Olá! Sou a Dra. Thélia Rúbia, neurologista, e hoje vamos continuar explorando o tema da epilepsia, focando nos episódios conhecidos popularmente como ataques epiléticos. Vamos entender melhor o que acontece no cérebro durante esses episódios e como você pode ajudar de forma segura.
Um ataque epilético, termo comum entre leigos, refere-se a uma crise epiléptica de qualquer tipo, que pode variar desde convulsões até alterações sutis na consciência do indivíduo. Este episódio é uma manifestação de uma atividade elétrica anormal e excessiva no cérebro, e pode acontecer com ou sem uma causa identificável.
Crises epilépticas podem ser classificadas em várias formas, como generalizadas ou parciais, apresentando ou não perda do nível de consciência. Existem vários tipos de crises epilépticas, mas a mais conhecida pelas pessoas, em geral, e que exige assistência imediata é a crise tônico-clônico generalizada ou convulsão. Na crise parcial complexa, o indivíduo se desliga do meio que o cerca, mas não perde o nível de consciência, podendo apresentar automatismos, como movimentos mastigatórios ou gestos repetitivos, com duração até 01 minuto e meio a 2 minutos.
Quando presenciar alguém tendo uma crise convulsiva (crise tônico clônica generalizada), o mais importante é manter a calma. A primeira ação é garantir a segurança do indivíduo: remova objetos perigosos nas proximidades, proteja a cabeça com algo macio se possível, e afrouxe as vestimentas para facilitar a respiração.
Deitar a pessoa de lado, em posição de segurança (decúbito lateral), é crucial para manter as vias aéreas desobstruídas, evitando que a saliva ou vômito possa causar asfixia. É um mito que a língua da pessoa "enrola"; o que ocorre é um bloqueio das vias aéreas devido à perda de tônus da língua, com queda posterior. Quando se deita o paciente no decúbito lateral, este problema é rapidamente resolvido. Colocar objetos na boca do paciente pode quebrar os seus dentes do mesmo. Da mesma forma, colocar o dedo dentro da boca do paciente, para “desenrolar a língua” pode ocasionar lesões severas, pois o paciente tem hipertonia de masseter (músculo da mastigação), durante a crise, o que o faz fechar a boca com muita força.
Nunca tente segurar a pessoa durante a crise ou no período pós crise ou inserir qualquer objeto na boca dela. Isso pode causar lesões ou sufocamento. A crise epiléptica, em geral, passa sozinha em poucos minutos, portanto, o principal é prevenir lesões durante esse período, não deixando o paciente bater a cabeça no chão ou em objetos..
Após a crise, a pessoa pode apresentar confusão, fadiga e desorientação. É importante dar-lhe tempo para recuperar completamente a consciência antes de tentar movê-la. Fique com ela, oferecendo conforto e tranquilidade.
Se foi a primeira crise da pessoa ou se as crises se tornam frequentes, é crucial consultar um especialista para uma avaliação completa. A investigação adequada e o manejo da condição são essenciais para a qualidade de vida do paciente.
Entender o que é um ataque epilético e saber como reagir são conhecimentos fundamentais que podem ajudar a gerenciar a situação com segurança. Lembrar-se de manter a calma e seguir os passos de primeiros socorros pode fazer uma grande diferença no resultado de uma crise epiléptica. Fique atento para mais informações em nossos próximos vídeos. Um abraço e fiquem bem!
Este conteúdo é essencial para quem busca compreender mais profundamente as crises epiléticas e aprender a reagir de maneira adequada e segura durante um ataque, promovendo um ambiente seguro e suporte efetivo para quem está passando pela crise.
Especialista em Neurologia e Clínica Médica, mas, acima de tudo, uma médica, antes de ser especialista.
Atende com um olhar mais atento a todos os distúrbios, clínicos ou não, e situações, que possam interferir em todas as dores ou queixas neurológicas, que o paciente possa apresentar.
Fez Residência Médica em Neurologia e Clínica Médica, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e é Formada em Medicina, pela UFJF-MG. Também é Especialista em Eletroencefalograma pelo Hospital São Paulo (UNIFESP).
Anderson P., via Google
Devido o stress e toda jornada digital (além de dores musculares), busquei o atendimento da Dra. Thélia para conhecer mais o protocolo REAC, que logo após os primeiros dias senti a mente mais organizada e o corpo descansado. Além do protocolo, a consulta é também uma terapia, por tamanho conhecimento apresentado pela Dra. Thélia. Indico para todos.
Érica S. V., via Doctoralia
A consulta foi excelente, fui muito bem recebida e eu não poderia deixar de colocar aqui o meu agradecimento pela atenção, pela sensibilidade e pela empatia que ela demonstra sempre pelos seus pacientes.
Thiago C. A., via Doctoralia
Uma médica excepcional que enxerga além do corpo. Ela consegue enxergar a sua alma e te explicar como as coisas funcionam de fato!
Uma experiência maravilhosa!
Um grande abraço pra ela!
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Dra. Thélia Rúbia Moreira Dias Castro CRMSP 92888 | CRMBA 16232 | RQE 5864 | Este site obedece as orientações do Conselho Federal de Medicina e do Código de Ética Médica, que proíbe a apresentação de fotos de pacientes, resultados ou procedimentos. As informações nele contidas podem variar conforme cada caso e representam apenas uma ideia genérica do atual estágio das técnicas apresentadas, não substituindo, em hipótese alguma, uma consulta médica tradicional e muito menos representando promessas de resultados.