Olá a todos! Já faz um tempo que não conversamos, mas sempre acredito que tudo acontece no tempo de Deus. Hoje, vamos iniciar uma série de discussões sobre as doenças neurológicas e psiquiátricas, sobretudo a depressão e o transtorno de ansiedade, sob uma ótica diferente da habitual. Não apenas falaremos dos sinais e sintomas, mas abordaremos essas condições de uma maneira holística, explorando as razões por trás do aumento de sua incidência e prevalência, especialmente entre nossos jovens.
Depressão e ansiedade são frequentemente vistas como doenças irmãs, pois ambas afetam significativamente o bem-estar emocional e físico dos indivíduos. A depressão caracteriza-se por um embotamento geral da vida, onde a pessoa perde o interesse e a capacidade de encontrar prazer nas atividades diárias. Esse desânimo não apenas diminui a qualidade de vida, mas também complica a realização de tarefas simples.
Por outro lado, o transtorno de ansiedade manifesta-se através de uma preocupação constante, uma expectativa de que algo ruim vai acontecer, o que mantém a pessoa em um estado de alerta permanente. Isso pode levar ao desenvolvimento de fobias específicas ou uma ansiedade generalizada, afetando todas as áreas da vida de quem sofre com ela.
O aumento da incidência de depressão e transtorno de ansiedade em crianças e adolescentes é alarmante. As estatísticas mostram um aumento na taxa de suicídios entre jovens até 14 anos, um indicativo claro de que precisamos prestar mais atenção e cuidado à saúde mental dessa faixa etária. Este aumento pode ser atribuído a diversos fatores sociais, como pressões acadêmicas e sociais, o uso excessivo de tecnologias digitais e a falta de interações sociais significativas.
Além de serem debilitantes por si só, depressão e ansiedade podem ser porta de entrada para outros transtornos psiquiátricos mais graves, como o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e o transtorno bipolar. O TOC, por exemplo, pode se manifestar como uma necessidade compulsiva de realizar certas ações repetidamente, em uma tentativa infrutífera de aliviar a ansiedade subjacente.
Adicionalmente, estudos recentes demonstram que esses transtornos estão correlacionados com uma maior incidência de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer precoce, indicando uma perda neuronal mais acentuada em pessoas que sofrem de depressão e ansiedade prolongadas.
É crucial abordar o preconceito ainda existente em relação ao tratamento da depressão e do transtorno de ansiedade. Muitas pessoas hesitam em buscar ajuda devido a estigmas associados às doenças mentais. No entanto, é vital reconhecer a importância de tratamentos eficazes, que podem melhorar significativamente a qualidade de vida e prevenir complicações futuras.
O tratamento adequado, que muitas vezes combina terapia medicamentosa e psicoterapia, pode oferecer uma melhora substancial na saúde e no bem-estar geral dos pacientes. A recusa em tratar esses transtornos pode resultar em um ciclo vicioso de deterioração da saúde mental e física.
Ao entender melhor a depressão e o transtorno de ansiedade, podemos começar a quebrar os preconceitos e melhorar a abordagem em relação a esses transtornos. Afinal, cuidar da saúde mental é tão importante quanto cuidar da saúde física. Vamos continuar essa conversa, explorando mais sobre cada um desses aspectos nos próximos posts. Espero que essa discussão possa ajudar a todos a entenderem um pouco mais sobre esses temas e a buscar as ajudas necessárias para si ou para seus entes queridos. Um abraço caloroso a todos e que Deus nos abençoe e nos guarde sempre.
Especialista em Neurologia e Clínica Médica, mas, acima de tudo, uma médica, antes de ser especialista.
Atende com um olhar mais atento a todos os distúrbios, clínicos ou não, e situações, que possam interferir em todas as dores ou queixas neurológicas, que o paciente possa apresentar.
Fez Residência Médica em Neurologia e Clínica Médica, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e é Formada em Medicina, pela UFJF-MG. Também é Especialista em Eletroencefalograma pelo Hospital São Paulo (UNIFESP).
Anderson P., via Google
Devido o stress e toda jornada digital (além de dores musculares), busquei o atendimento da Dra. Thélia para conhecer mais o protocolo REAC, que logo após os primeiros dias senti a mente mais organizada e o corpo descansado. Além do protocolo, a consulta é também uma terapia, por tamanho conhecimento apresentado pela Dra. Thélia. Indico para todos.
Érica S. V., via Doctoralia
A consulta foi excelente, fui muito bem recebida e eu não poderia deixar de colocar aqui o meu agradecimento pela atenção, pela sensibilidade e pela empatia que ela demonstra sempre pelos seus pacientes.
Thiago C. A., via Doctoralia
Uma médica excepcional que enxerga além do corpo. Ela consegue enxergar a sua alma e te explicar como as coisas funcionam de fato!
Uma experiência maravilhosa!
Um grande abraço pra ela!
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