As alterações comportamentais na doença de Alzheimer são tão desafiadoras quanto dolorosas para pacientes e familiares.
Como neurologista, vejo diariamente o impacto devastador que essa doença degenerativa, de progressão lenta e crônica, tem sobre aqueles que a vivenciam de perto.
É crucial compreender que os pacientes, especialmente nos estágios iniciais, muitas vezes não têm consciência das mudanças que estão ocorrendo.
Eles podem inventar justificativas para as dificuldades e falhas de memória que começam a apresentar.
Por isso, é vital que familiares e cuidadores estejam atentos aos primeiros sinais, pois um diagnóstico precoce pode significar uma melhor gestão dos sintomas e um retardamento na progressão da doença.
As estratégias para lidar com as alterações comportamentais nos pacientes de Alzheimer exigem paciência, compreensão e uma boa dose de criatividade.
Uma coisa é certa: o confronto direto e a tentativa de corrigir as percepções distorcidas do paciente raramente são eficazes e podem até exacerbar os problemas.
Os momentos de agressividade e irritabilidade, por exemplo, tendem a ser mais frequentes em certos períodos do dia, como no final da tarde (fenômeno conhecido como "síndrome do pôr do sol").
Evitar desencadeadores conhecidos, como banhos nesses horários ou insistir em corrigir as distorções de memória do paciente, pode evitar muitas crises.
Além do suporte médico e terapêutico aos pacientes, é fundamental oferecer apoio aos familiares e cuidadores.
Esses heróis do cotidiano enfrentam desafios emocionais e psicológicos imensos ao verem seus entes queridos transformados pela doença.
Grupos de apoio e educação sobre a doença podem fazer uma grande diferença em suas vidas.
É essencial lembrar que a paciência, o amor e o cuidado que eles oferecem são vitais, mas eles também precisam cuidar de sua saúde mental e emocional.
A doença de Alzheimer é uma jornada difícil tanto para os pacientes quanto para aqueles que os cercam.
Entretanto, com informação, suporte e compreensão, é possível gerir as alterações comportamentais de forma mais eficaz, trazendo alívio e melhor qualidade de vida a todos os envolvidos.
Especialista em Neurologia e Clínica Médica, mas, acima de tudo, uma médica, antes de ser especialista.
Atende com um olhar mais atento a todos os distúrbios, clínicos ou não, e situações, que possam interferir em todas as dores ou queixas neurológicas, que o paciente possa apresentar.
Fez Residência Médica em Neurologia e Clínica Médica, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e é Formada em Medicina, pela UFJF-MG. Também é Especialista em Eletroencefalograma pelo Hospital São Paulo (UNIFESP).
Anderson P., via Google
Devido o stress e toda jornada digital (além de dores musculares), busquei o atendimento da Dra. Thélia para conhecer mais o protocolo REAC, que logo após os primeiros dias senti a mente mais organizada e o corpo descansado. Além do protocolo, a consulta é também uma terapia, por tamanho conhecimento apresentado pela Dra. Thélia. Indico para todos.
Érica S. V., via Doctoralia
A consulta foi excelente, fui muito bem recebida e eu não poderia deixar de colocar aqui o meu agradecimento pela atenção, pela sensibilidade e pela empatia que ela demonstra sempre pelos seus pacientes.
Thiago C. A., via Doctoralia
Uma médica excepcional que enxerga além do corpo. Ela consegue enxergar a sua alma e te explicar como as coisas funcionam de fato!
Uma experiência maravilhosa!
Um grande abraço pra ela!
Veja todas as avaliações dos pacientes!
Atendimento especializado em neurologia: consultório presencial ou telemedicina!
Obrigada por sua mensagem. Em breve entraremos em contato!
Ops! Aconteceu algum erro. Confirme os dados do formulário!
O que os pacientes falam da consulta com a Dra. Thélia Rúbia?
Rua Joaquim Floriano, 413 9º andar
Itaim Bibi, São Paulo/SP
04534-011
(11) 3230-3261
Av. Paulista, 2064 - 21º andar
Bela Vista, São Paulo/SP
01310-200
(11) 3230-3261
Dra. Thélia Rúbia Moreira Dias Castro CRMSP 92888 | CRMBA 16232 | RQE 5864 | Este site obedece as orientações do Conselho Federal de Medicina e do Código de Ética Médica, que proíbe a apresentação de fotos de pacientes, resultados ou procedimentos. As informações nele contidas podem variar conforme cada caso e representam apenas uma ideia genérica do atual estágio das técnicas apresentadas, não substituindo, em hipótese alguma, uma consulta médica tradicional e muito menos representando promessas de resultados.